No ultimo dia 22 de Março, aconteceu em São Paulo a primeira exposição da Fotografa Ananda Souza, com o tema "Transformação", inspirado em mulheres.
Matéria exclusiva; http://egobrazil.com.br/ananda-souza-e-sua-primeira-exposiçao-inspirado-em-mulheres/
Abaixo algumas fotos;
Presa em um cotidiano que a sufoca, reprimida, a mulher chora. O sentimento de tristeza e dor são percebidos no olhar distante e perdido. Ela se encontra suja, sem cor, sem luz, encolhida, sem esperança.
Silenciada por anos de repressão, o choro da mulher acontece quieto, quase imperceptível ao olhar dos outros, mas sempre presente e carregado de sofrimento. No cotidiano, muitas são as amarras que aprisionam as mulheres, como um relacionamento, um trabalho tóxico ou uma depressão. Desde muito novas elas são reprimidas, acostumadas ao medo, a serem julgadas por tudo e têm sua força questionada a todo momento. Mas tudo isso acontece em silêncio.
Um manto de cor e brilho passam a envolver a mulher ainda escura. A transição é um processo lento, mas necessário. Se libertar de um cotidiano aprisionante pode ser dolorido, mas é libertador. Nesta fase de mudança, a mulher ainda está suja, escura, mas sua postura firme e seu manto dourado mostram a força que cresce dentro dela neste instante.
O brilho da mulher que se descobriu ilumina. Após passar pela transformação, a mulher consegue se ver com nitidez. Sua imagem é clara para os outros e para si mesma. Agora, ela tem cor, ela brilha porque se conhece.
A mulher transformada se ama. O autoconhecimento liberta, dissolve as amarras e faz com que ela passe a gostar de si do jeito que é, sem comparações, sem privações, sem precisar o olhar do outro. Ela se conhece e se ama.
As amarras que a silenciavam parecem menores agora, sua força interior está cada vez maior e é possível sentir o poder da inteligência feminina. A mulher passa
a saber lidar com seus sentimentos, superando medos e julgamentos.
Ananda em meio as obras.